segunda-feira, 26 de março de 2012

Morrem por bufarinhas baratas

Este texto foi retirado o blog "Verde, a nova cor do Comunismo". Muito interesante.

Honestamente, quando vejo por este lado, em certo sentido até me consolo da desindustrialização. Crescimento acelerado para quê? matar sua população? Morrem os chineses para termos bufarinhas baratas. Lógico, porque ter indústrias com responsabilidade custa. Os chineses não tem responsabilidade. Matam chineses. Ai conseguem preço...


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A NASA publicou uma imagem da névoa de poluição que impede qualquer visibilidade sobre a imensa planície do norte da China. A poluição é tão grave que pode ser verificada a milhares de quilômetros no espaço, noticiou "Il Corriere della Sera".

A visibilidade na superfície ficou limitada a 200 metros, impedindo a partida normal dos voos no aeroporto da capital chinesa.

O fato se repete com frequência. As nuvens de poluição na imensa área são geradas por centrais térmicas arquiprimitivas que funcionam queimando carvão.

A ditadura comunista já fez saber à comunidade internacional que enquanto seu desenvolvimento o exigir, nada fará para
corrigir a intoxicação que prejudica seus cidadãos-escravos e o ar do planeta.

O que equivale a dizer, na filosofia de governo maoísta, que enquanto a China não consolidar sua hegemonia mundial, os outros –
escravos ou não escravos – que morram intoxicados.

A primeira imagem – tirada pelo satélite Aqua, da NASA – mostra a situação em 10 de janeiro. Toda a Planície do Norte da China aparece coberta por uma névoa cinzenta de poluição.



Também dá para ver pontos brancos: estes são de neblina normal abaixo da poluição. A segunda imagem mostra o céu no dia seguinte, quando a poluição mais pesada foi levada pelo vento.

De acordo com a NASA, a névoa é composta de "poeira, gotas líquidas e fuligem de queimar combustível ou carvão".

As partículas de 10 micrômetros (PM10), uma das principais categorias no coquetel envenenador, entram no pulmão e causam problemas respiratórios.

As partículas de 2,5 micrômetros (PM2.5) também podem se infiltrar nos pulmões e até entrar na corrente sanguínea, causar câncer e problemas respiratórios extremos.

Na ocasião, a densidade do PM10 era de 560 microgramas por metro cúbico de ar. Nos EUA e no Brasil, 150 microgramas por metro cúbico de ar é o limite máximo.

Mas a concentração de PM2.5 é ainda pior: em 10 de janeiro ela literalmente ultrapassou a escala de medição (que vai até 500), de tão alta que era.

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